Anônimo disse... Prezado Anônimo e demais blogueiros: O seu desabafo é muito bem acolhido, por pessoas que compreendem a sua dor, que passaram por situação parecida, ou mais grave que a sua. Existem exemplos horríveis de famílias que estiveram próximas da miséria – conduzidas e condenadas pela justiça, não por deslize, crime ou falta, mas por opção dos algozes. Grupo este que qualifico como marcado pelo “empobrecimento ilícito”. Oposto àqueles que fizeram o enriquecimento ilícito, os quais ninguém os persegue. Estes enriquecimentos ocorreram conforme a sua exposição, através da proliferação das castas dos filhos e apadrinhados; sem cultura – aliás a margem da ignorância; que galgaram seus espaços como forma de multiplicar bens de família, ou ampliar a renda familiar – originalmente surgida nos idos dos anos sessenta com seu ingresso individual e único, direto e ou indireto ao TJ, ou seus steakholders. Os chavões: Sou mulher do Juiz! e pior: eu sou filho do Juiz! Em oitenta passaram a popular/habitar os gabinetes do TJ, cuja disputa maior se dava na busca da janela voltada para o Tribunal do Júri. Quanto mais importante, mais próximo da rotatória da pantera. Felizmente isto deve acabar. Hoje observamos que para seguir a diante tem que estudar muito. Aliás não pode deixar de estudar. Seguindo a seguinte máxima pai rico, filhos nobres, diversos destes players viveram o apogeu em cidades do interior como aristocratas, que chegam a capital como verdadeiros nobres. Lembrem-se de 2 fatos históricos no país – abolição da escravatura e proclamação da república. nas datas de 1822 e 1889, respectivamente. Cem anos depois estes senhores esquecem, ou desconhecem destes 2 adventos, e vivem a monarquia palaciana na Praça N. S. Salete. A ascendência e genealogia, para este nicho é tão importante quanto o pedigree para os animais. “O Paraná é extremamente provinciano”, palavras da Min. Eliana Calmon, que fez comparação do nosso Paraná apenas com o Estado de Alagoas; Coronelista, Capitalista, Opressor. Lamento pelo corte desta forma, onde poucos bons devam pagar por muitos desmandos. 17 Setembro, 2010 09:46 Anônimo disse... Lindinha- Não há como não se solidarizar com a pessoa que escreveu esta postagem. Realmente, neste nosso Paraná, existem muitos designados que atuam em Cartórios que não são considerados interessantes pelos apadrinhados que os utilizavam somente como trampolins para permutas para serventias mais rentáveis. E são estes serventuários, que estão há anos a frente das serventias realmente é que possuem qualificação profissional para exercício da função. Pois, infelizmente, dos serventuários dos grandes cartórios, a maioria , devido a possibilidade financeira, contrata pessoas preparadas para efetuarem o serviço, e dedicam-se apenas a controle de finanças. E, como não precisaram demonstrar conhecimento para a aprovação no concurso, pois este já tinha cartas marcadas para a aprovação, jamais tiveram necessidade efetiva de dedicação a profissão, com prática prévia, escolaridade, muito estudo relativo a atividade, bem como atualizações. pois, se aprendido tivessem, os grandes não estariam reclamando, mas sim prestando concursos e tendo sido aprovados no último (e único) concursão. Havendo a estatização, como ficará a situação destes inocentes e bons profissionais? Haverá forma de reaproveitá-los? Gostaria que, se alguém com mais conhecimento que eu tivesse alguma sugestão, não só para este caso, mas para outros análogos que certamente existem , que postasse aqui.
| E me entristece que, para termos que moralizar a forma de ocupação destas serventias, sejam justamente prejudicados aqueles que, em virtude das circunstâncias, ficaram com que os outros consideravam "restos" e dignamente trataram estas serventias não como restos, pois jamais o foram ou são (salvo na visão interesseira daqueles serventuários sem vocação, mas somente ambiciosos), mas com a conduta que deveria ser inerente a todos os demais titulares de serventias rentáveis. Minha solidariedade a este colega. Meus cumprimentos pela sua nobreza de caráter. Meu apoio em seu depoimento sincero, que expressa a voz dos pequenos que antes jamais tinha espaço para ser pronunciada. Que Deus abençoe este colega , seus familiares e seus colaboradores. E colega, não se desespere! O futuro a Deus pertence, e se o colega semeou justiça, exerceu seu cargo dignamente até hoje, não sei porque caminhos, mas virá uma colheita farta de seus merecimentos. 17 Setembro, 2010 11:57 Anônimo disse... PREZADO SENHOR ANONIMO DA 21:57, NÃO SE PODE DEIXAR DE SE SENBILIZAR COM O SEU DESABAFO QUE DEVE SER IDENTICO A MUITOS NESSE GRANDE PARANÁ. TODAVIA, NÃO É POSSIVEL SEREM ANALISADOS CASO A CASO, ASSIM COMO VOCE ACREDITOU QUE ESTAVA SENDO PROVIDO REGULARMENTE, DEVEM TER OUTROS NA MESMA SITUAÇÃO. VOCE É O TERCEIRO DE BOA-FÉ, QUE CUMPRIU TODOS OS CRITÉRIOS EXIGIDOS PELO ESTADO, QUE LHE CONCEDEU O DIREITO, AINDA QUE SOUBESSEM, E TIVESSEM PLENO ONHECIMENTO QUE ISSO NÃO ESTAVA COADUNANDO COM O QUE ESTÁ DISPOSTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DESSA FORMA SENTINDO-SE PREJUDICADO CREIO SER POSSIVEL, EM TESSE, UMA AÇAO DE INDENIZAÇÃO CONTRA O ESTADO, POIS O FEZ CRER QUE ESTAVA SEGURO, CUMPRINDO TODO O EXIGIDO PELO EDITAL DO CONCURSO. PERDEU OUTRAS OPORTUNIDADES DE IR EM BUSCA DE OUTROS EMPREGOS E, PERDEU O EMPREGO SEGURO QUE POSSUIA PELA PERSPECTIVA DE UM DIREITO QUE O ESTADO, DIGA-SE, O PODER JUDICIARIO, LHE OFERECEU. DIANTE DISSO, ACREDITO SER POSSIVEL AJUIZAR UMA AÇÃO CONTRA AS AUTORIDADES IRRESPONSAVEIS QUE LHE OFERECERAM "UM CARGO ILEGAL", FAZENDO -O CRER QUE ENCONTRAVA-SE LEGAL! POR OUTRO LADO, LEMBRE-SE QUE DEUS FECHA UMA PORTA E, ABRE CINCO JANELAS! É BEM POSSIVEL QUE HOJE VOCE TENHA OUTRAS OPORTUNIDADES QUE NÃO CONSEGUIA VER, POSTO QUE SE DEDICAVA INTEGRALMENTE AO ATENDIMENTO DOS QUE BUSCAVAM O SEU CARTORIO, INCLUSIVE PRESTANDO JUSTIÇA GRATUITA. POR FIM, LEMBRE QUE NADA TEM MAIOR IMPORTANCIA DO QUE VER OS FILHOS CRESCEREM E, ESTAR PERTO DELES, PARTICIPANDO DIRETAMENTE DE SUAS VIDAS! SE POSSO LHE DAR UM CONSELHO NÃO SE DESESPERE, VÁ EM BUSCA, NESSE PERIODO QUE AINDA AGUARDA-SE DEFINIÇÕES, DE VER OUTRAS OPORTUNIDADES ,OU VÁ ESTUDAR PARA SER APROVADO NOS CONCURSOS, ESTUDE MUITO, SE É QUE PRETENDE CONTINUAR NESSA ÁREA, ASSIM VOCE TERÁ O SEU SALÁRIO, MAIS FÉRIAS, 13º SALARIO E, OUTRAS VANTAGENS. NÃO CONHEÇO A SUA IDADE, MAS MESMO NÃO SENDO TÃO JOVEM VALE A PENA, E TENHA BOA SORTE! LEMBRE-SE DAQUELA PARÁBOLA DO MONGE QUE COM SEU DISCIPULO CAMINHANDO ENCONTROU UMA CASINHA, E, AQUELES VIVIAM, TÃO SOMENTE, AS CUSTA DOS RECURSOS QUE LHE DAVA UMA VAQUINHA, ASSIM O MONGE LEVOU A VAQUINHA A BEIRA DO RIO E A MATOU. TODOS FICARAM DESESPERADOS POIS APRTIR DAI NÃO PODERIAM SOBREVIVER SEM O LEITE QUE USAVAM E VENDIAM, MAIS TARDE, RETORNOU À CASINHA, E ENCONTORU UMA FAMILIA PRÓSPERA COM MUITAS CULTURAS, DE TODOS OS TIPOS, GANHANDO MUITO DINHEIRO E, COM UMA BOA VIDA. ENTÃO O MONGE MOSTROU AO SEU DISCIPULO O RESULTADO DO SEU ATO! SE AQUELE FAMILIA CONTINUASSE COM A VAQUINHA, ESTARIA NAS MESMAS CONDIÇÕES EM QUE SEMPRE VIVEU; AO CONTRÁRIO BUSCARAM, PORQUE VISUALIZARAM OUTRAS SAIDAS, PROSPERANDO SUBSTANCIALMENTE! MAS, AINDA ACHO QUE DEVE BUSCAR AJUIZAR UMA AÇÃO CONTRA O ESTADO! BOA SORTE! UMA AMIGA. |
10 comentários:
Há anos estou me preparando para o concurso do TJPR. Na cidade onde nasci tem cartorário semianalfabeto que inclusive ja falsificou diploma de bacharel em direito e nada aconteceu (vc sabe de quem estou falando Bonitinha). Hoje moro em Curitiba e as coisas estao feias por aqui. O que me conforta é saber que essa palhaçada toda está chegando ao final, pelo menos os primeiros passos estao sendo dados. Estou solidário ao nosso amigo e tenho certeza que a justiça um dia também baterá à sua porta. Tenho 2 filhas e uma esposa que é guerreira e nao somos acomodados diante da situacao de pessoas trabalharem 2 ou 3 horas por dia e ganharem mais de 20 mil por mes e nós, com muita dignidade ganhando o suficiente p (SOBRE)viver.
Tia - Não existe alguma possibilidade de um titular de cartório judicial(e quem sabe futuramente até extra judicial, já que acho que o extra irá pelo mesmo caminho na sequencia) optar por trabalhar em regime não mais privatizado? (Claro que desde que esteja em situação regular).
Ao Leitor de 17 Setembro, 2010 16:35 Agora vc vai ter a mesma chance de passar num concurso sem que seja tramóia da corja do TJPR.
Não demora e toda essa lama do judiciário será 'lavada'.....
Quanto ao nosso amigo que falsificou o diploma, só estou esperando ele assumir a serventia que pretende para fazer com que o CNJ o arranque de lá feito um safado.....estou esperando ele dar o primeiro passo.....
Ao Sobrinho(a) de 17 Setembro, 2010 17:36
Taí uma coisa que eu não sei te responder.....Mas se tiver algum Leitor mais 'letrado' para nos informar, agradecemos.....
A idéia de, mover um processo contra o Estado, não é de todo ruim, contudo, deveriam ser feitas contra as autoridades que não observaram a Constituição.
De qualquer forma, as irregularidades vieram daqueles que tinham o conhecimento do procedimento ilegal, e das irregularidades, seja porque fizeram o concurso para ter, posteriormente, uma forma de tirar o titular, caso aquela comarca prosperasse, seja porque era de fato necessário para a comarca a instauração da serventia.
De qualquer forma, os fatos estão ai,e agora temos que aguardar a coclusão da decisão do CNJ para tomar as medidas que forem possiveis.
Bunitinha, são fatos como esse que faz com essas pessoas que estão, como o anonimo incluido nas serventias que serão estatizadas.
Alguns fraudam para entrar por baixo dos panos, ou como disse ai um anonimo, pelas portas dos fundos,enquanto ele prestou concurso foi aprovado, e, agora ve vir abaixo todas as suas esperanças e o trabalho ao qual dedicou-se! Enquanto o provavel, ai das letras diferentes,provavelmente irregular se dá bem!
Mas, nada que um pericia não resolva......
Tia Regina esse não é o que responde pelo 12 e isso pode? ou o dinheiro pode....pó pó pó pó de de de de de quem estamos falando do carrerrinha brilhante ....O filho da
Marina Metralha
Processo
Data 10/12/2008 17:15 - Registro de acórdão
Tipo Acórdão
Arquivo PDF Assinado
AGRAVO REGIMENTAL Nº 536.327-9/02, DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA.
AGRAVANTE: MARCELO RODRIGO MARTINS SILVERIO.
RELATOR: DES. MARQUES CURY.
AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NA ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO. LIMINAR INDEFERIDA. AUSÊNCIA DE FUMUS BONI JURIS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. AUSÊNCIA DE IMPERFEIÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Agravo Regimental nº 536.327-9/02, do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, em que é Agravante MARCELO RODRIGO MARTINS SILVÉRIO.
Trata-se de Agravo Regimental interposto por MARCELO RODRIGO MARTINS SILVERIO, em face da decisão de fls. 582/588 que, em sede de mandado de segurança, indeferiu a liminar pleiteada pelo Agravante, que pretendia a suspensão dos efeitos do Edital nº 11/2008 no sentido de excluir o Ofício Distrital do Portão da lista de serventias disponibilizadas aos aprovados no Concurso em andamento para o ingresso na atividade notarial e de registro no Estado do Paraná.
Em suas razões, assevera que se encontram presentes os requisitos para a concessão da liminar pretendida, salientando que há duas circunstâncias de relevância: o fato de que existe discussão quanto ao Ofício Distrital do Portão (primeiro, administrativa, perante o CNJ; depois, judicial, perante o Eg. STF) e a regra do concurso em andamento que exclui do rol das serventias disponíveis aquelas com pendências administrativas e judiciais.
Sustenta que o presente mandamus tem por finalidade ver aplicada a regra do edital de concurso, que exclui do certame as serventias com pendências administrativas ou judiciais e que essa regra deriva não só da regra editalícia em si, mas da necessidade de se respeitar o princípio da isonomia.
Requer, ao final, a reforma da decisão objurgada, a fim de que seja concedida a liminar pretendida.
É o relatório.
Caros amigos, agradeço profundamente as manifestações carinhosas recebidas, sabia que não seria diferente. No fundo, estamos todos do mesmo lado, no lado da justiça. Como a Maria postou, há realmente esse outro lado, de gente que não merecia estar passando por esses constrangimentos morais, porque um certo Tribunal, como disseram os conselheiros, agiu ao arrepio da lei. Todavia, tenho orgulho de ter tido a oportunidade de desempenhar minha função, e podem ter certeza, exerci e exerço,com muita dedicação.Espero sinceramente, que haja aproveitamento das pessoas que de boa fé,ingressaram por concurso,na forma estatizada, conforme a lei. Espero ainda, que permutas e remoções sejam corrigidas e que se faça realmente a faxina que tanto almejamos. O TJ nunca olhou para os pequenos, acho que nunca vai olhar, por isso o meu desabafo. É preciso que haja vontade de "acertar". Eu, como outros tantos, não somos contra a estatização. Só queremos ver nosso direito resguardado. Mais uma vez, agradeço a todos que se sensibilizaram e apoiaram. E repito, estamos todos do mesmo lado: o da moralidade, da verdade, da justiça e da transparência.
caro amigo, sinto lhe dizer que eles estão pouco se importando se voce teve boa fé, ou se poderá ser aproveitado, importam-se sim se caso um dia pudessem tirar uma graninha tua, mas como não deu, porque o CNJ nasceu em tempo, eles tomaram.......e os que pediam a remoção também....ainda não saiu,....mas já,já tá saindo do forno quentinho......
pelo menos foi o que ouvi do Cons. Milton Nobre em visita ao CNJ, lá encontrei a Maria, que pode confirmar,.......é outro processo que está com ele mesmo, e, o homem é fera!
portanto, meu amigo, desculpe dizer, mas não alimente esperanças e, logo vá providenciando, uma boa ação contra o Estado ou contra os irresponsaveis que fizeram-no crer que tinha uma segurança no seu emprego......abraços de uma amiga
Maria, será quepode nos informr o caso do carreirinha? Como está? ele é regular ou não?
ou só esqueceram de incluir na lista o cartorio de fazenda rio grande?
sabemos que o Marinho, puxa sacos.....aliá sabe que os desembargadores estão todos rendidos.........aos seus carinhos....... mas logo tá voltando pra barbosa...
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