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…entre os problemas que o Conselho deve resolver, são relacionados a nepotismo no Judiciário, onde familiares de desembargadores são concursados, mas com o privilégio de comissão.


Veja revela a soma de salários astronômicos no TJ

6 de junho de 2013 por Eliana Lima

Com base nas informações do CNJ, o jornalista e blogueiro Lauro Jardim revelou, na Veja online, nesta quarta (5), entre os problemas que o Conselho deve resolver, são relacionados a nepotismo no Judiciário, onde familiares de desembargadores são concursados, mas com o privilégio de comissão. Um dos exemplos citados foi da família do desembargador Amilca Maia, do TJ potiguar.

Eis o post:

Um dos problemas que o CNJ terá de resolver quando enfrentar os últimos processos que tratam de nepotismo no Judiciário está ligado aos cargos em comissão para familiares de desembargadores que são servidores concursados nos tribunais.

Um exemplo clássico acontece no TJ do Rio Grande do Norte, onde atua o desembargador Amilcar Maia.

Na Corte, sua mulher e suas duas irmãs são servidoras concursadas, mas todas possuem cargos comissionados, o que praticamente triplica seus salários.

De acordo com dados do Portal da Transparência do TJ, em abril, Maia recebeu 41 712 reais, uma de suas irmãs amealhou 27 204 reais, outra 26 663 reais e, sua mulher, faturou 21 643 reais.

A família Maia conseguiu, portanto, receber, em abril, um total de 117 222 reais do Tribunal.

Por Lauro Jardim

Em tempo: LJ não incluiu um cunhado, que ganha mais que um ministro do STF, e do pai, desembargador aposentado.

Mais: Amilca é lanterninha na soma de salários de familiares na Justiça. Existem parentes de magistrado com somas polpudas: dois filhos e duas noras, com salários entre 24 mil e 26 mil, 12 mil e 23 mil. Mais de 80 mil por mês. Se incluir o salário do pai, ultrapassa a casa dos 134 mil mês.

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