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Barbosa critica "mentalidade" dos juízes brasileiros

Nelson Jr. / STF / Divulgação / O presidente do STF, Joaquim barbosa, esclarecu que as prisões do processo do mensalão dependerão do cumprimento das últimas etapas da ação penal
Claro que a classe tem que espernear, não querem ser investigados, querem continuar intocáveis….num dá mais, não nessa era da internet onde tudo se sabe rapidamente….ué, querem dizer que todos os juizes são íntegros ou que todos são safados? Não é nada disso, apenas que se faça justiça quando um juiz, Desembargador, Ministro fazem o que não devem, como vender sentença, o caso Medina foi Isso, não foi? Como o Paulo Theotônio Costa, distribuia a si mesmo recursos do Antigo Bamerindus e esse caso foi em 1990, tem ou não razão o Ministro J. Barbosa?
Num entendo porque latem reclamam tanto essas associações de Juízes, afinal temem o quê?

O que não pode é virar feira livre!!!


As afirmações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que, em entrevista a correspondentes estrangeiros, na última semana, atribuiu aos juízes brasileiros “mentalidade mais conservadora, pró impunidade”, provocaram forte reação da toga em todo o País. As lideranças dos três segmentos mais fortes da magistratura - juízes federais, estaduais e do Trabalho - contra-atacaram o ministro. Em nota pública, avisam que “não admitem que sejam lançadas dúvidas genéricas sobre a lisura e a integridade dos magistrados brasileiros”.

É o primeiro embate entre o chefe do Judiciário brasileiro e os juízes desde que Barbosa assumiu o cargo, em novembro. O repúdio às suas declarações é subscrito pelos presidentes Nino Toldo, da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Henrique Nélson Calandra (Associação dos Magistrados Brasileiros, AMB) e Renato Henry Sant’Anna (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho). Eles se dizem perplexos ante “a forma preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa” com que Barbosa os tratou.

Ampla defesa

Os juízes dizem que esperam do ministro “comportamento compatível” com seu alto cargo. “As entidades de classe não compactuam com o desvio de finalidade na condução de processos judiciais e são favoráveis à punição dos comportamentos ilícitos quando devidamente provados dentro do devido processo legal, com garantia do contraditório e da ampla defesa”, diz a nota pública.

Na entrevista, o ministro disse que o Conselho Nacional de Justiça pode conscientizar o cidadão a “apontar o dedo para a ferida, juízes que prevaricam, juízes que têm comportamento estranho dentro ou fora de determinado processo”. Ele defendeu um sistema de justiça penal mais consequente e pregou o fim das “regras de prescrição absurdas”.

“Aqui no Brasil foram inventando mecanismos ao longo dos anos. O próprio Judiciário! Foi se criando mecanismos para, no meio do processo, ocorrer a prescrição. Então, basta que um juiz engavete um processo contra uma determinada pessoa durante cinco seis anos... Esqueça daquele processo e quando ele se lembrar já estará prescrito.”

Nélson Calandra, da AMB - entidade que aloja cerca de 15 mil magistrados - disse que sua classe não pode ficar em silêncio. “Queremos ser aliados do presidente do Supremo, as mudanças são necessárias para que a magistratura possa ajudá-lo. Mas não podemos nos calar quando atribuem a nós uma responsabilidade que não temos.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tia:

Pela reportagem e provas em anexo percebe-se que a Ministra Eliana não era lá assim tão correta.

Recebeu altíssimas verbas (que ela tanto condenava - só para os outros, é claro), bem como fica claro que seu "teatrinho" tinha objetivos políticos. A quem ela estava servindo quando pretendeu desmoralizar os juízes. Qual seria o desvio de foco da atenção???

Veja reportagem:
"Cortejada pelo presidente do PSB, Eduardo Campos, para se candidatar a uma cadeira no Senado ou ao governo da Bahia, a ministra Eliana Calmon, vice-presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), recebeu em setembro do ano passado, de uma só vez, R$ 84,8 mil a título de auxílio alimentação. Naquele mês, o contracheque de Eliana bateu em R$ 113.009,50.

Ela ganhou notoriedade em sua gestão na Corregedoria Nacional de Justiça, entre 2010 e 2012, período em que conduziu com rigor inspeções disciplinares nos tribunais, em busca de irregularidades em supercontra-cheques de magistrados.
A ministra denunciou “bandidos de toga” e colecionou desafetos em cortes estaduais com seu estilo combativo. Atribuíam a ela projeto de cunho político eleitoral, o que sempre refutou.

A verba de alimentação, da qual ela se beneficiou, tem respaldo em norma do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que incorpora a vantagem ao subsídio dos magistrados de todo o País. A concessão é prevista na Resolução 133 do CNJ.

Em junho de 2011, o colegiado, sob presidência do ministro Cezar Peluso, aprovou a medida que dispõe sobre a simetria constitucional entre magistratura e Ministério Público e equiparação de vantagens, como o plus de R$ 710 a título de alimentação. O valor cai todo mês na conta da toga. Os juízes não têm de exibir recibos de despesas.

Em setembro, o Tesouro depositou na conta da ex-corregedora o valor acumulado do período retroativo a cinco anos da data da concessão do benefício, ou seja, de 2006 a 2011.

A remuneração regular da ministra, R$ 25.386,97, foi acrescida dos R$ 84,8 mil sob a rubrica “indenizações”. Com descontos da previdência e do imposto de renda, ela recebeu R$ 104.760,01.

“Efetivamente, recebi em setembro de 2012 acumulado do benefício intitulado auxílio alimentação”, disse a ministra do STJ. “O auxílio é automático, sem exigência de recibo de comprovação.” Eliana recebe o auxílio-alimentação - assim como seus colegas da corte -, além de R$ 2.792,56 (sem imposto sobre esse valor) como abono de permanência porque já conta tempo para se aposentar, mas permanece na ativa.

Seu holerite, como o dos outros ministros, é público. Pode ser acessado na página do STJ na internet. Há alguns dias, cópia do contracheque da ministra começou a circular em e-mails de magistrados que ainda não receberam o pagamento acumulado. Alguns intitulam as mensagens com um “Eliana é 100”, em alusão aos mais de R$ 100 mil que ela recebeu em um único mês.

Muitos magistrados revelam desconforto com a situação. A resolução do CNJ autorizou o benefício alimentação. Posteriormente, a Associação dos Juízes Federais (Ajufe), que os representa, foi ao Conselho da Justiça Federal (CJF) e pleiteou retroatividade dos cinco anos.

Os magistrados estão recebendo o valor mensal de R$ 710, mas até agora não há previsão para que a verba correspondente àquele período acumulado seja liberada para a toga - nem os juízes federais nem os do Trabalho receberam. Os ministros dos tribunais superiores, exceto os do STF, garantiram sua parte. Os juízes assinalam que estão na expectativa de terem assegurado direito decorrente da simetria reconhecida pelo CNJ."

Resumindo: a pseudo "moralista" não é melhor e nem pior que seus pares. É igual, tem a mesma volúpia e os mesmos defeitos.



MARIA BONITA disse...

Ao sobrinho(a) de 18 março, 2013 08:43
Quer dizer que os juizes tem volúpia e defeitos?
E Juiz pode ter defeitos e volúpia?

Coitado do cidadão.....