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Serventias judiciais privadas de GO e PR terão que ser estatizadas

 

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, nesta terça-feira (14/09), que serventias judiciais privatizadas do Paraná e de Goiás, cujos titulares assumiram após a promulgação da Constituição de 1988, sejam estatizadas. No Paraná, a estimativa é de que a determinação do Conselho, no Procedimento de Controle Administrativo (PCA 20091000002363) de relatoria do conselheiro Milton Nobre, resulte na estatização de mais de 160 varas do Estado. Em Goiás, por sua vez, a decisão tomada no processo de relatoria do ministro Ives Gandra (PCA 200910000019687) afeta cinco varas privatizadas no Estado.

Por unanimidade, o plenário acatou o voto do conselheiro Milton Nobre, no PCA 20091000002363, que concedeu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) 60 dias para apresentar ao CNJ um planejamento para estatizar as serventias judiciais privadas, que estão em situação irregular. O Tribunal deverá levantar as varas privatizadas cujas titularidades tenham sido concedidas após 5 de outubro de 1988, com o cronograma de estatização e demonstrativos financeiros.  Elaborado o planejamento, o TJPR terá 12 meses para estatizar as varas e realizar concurso para o provimento dos cargos.

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15 comentários:

Anônimo disse...

Isso quer dizer que o Marinho de Colombo que tem 3 cartórios volta para o criminal de Barbosa Ferraz.
Ou provavelmente a assejepar vai conseguir uma liminar no STF por causa do $$$$$$$$$$$.
E a situação da filha do Rotoli a MONICA MACEDO DELLA VECHIA que tem 2 cartórios um TN e registro civil na Capital que dá bruto R$ 150.000,00 e um RI de Bocaiuva do Sul que dá bruto R$ 50.000,00 somando R$ 200.000,00 é uma grande aposentadoria para o Presidente do Tribunal CELSO ROTOLI DE MACEDO que deixa o cargo até fevereiro de 2011, pelo amor de DEUS ninguém vai denunciar essa tramóia no CNJ.
Tem mais prova material que o caso NARDONI.

Anônimo disse...

Quer dizer que o SALAMINHO se f...??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Trouxa! Bem feito!!!

Maria Bonita disse...

Ao Leitor(a) de 15 Setembro, 2010 13:11
Todos os designados após a CF/88 estão recebendo 24 mil e pouco, dos extrajudiciais e ficarão até abertura de novo concurso, o que deve ocorrer em breve....e creio que os judiciais entrarão nessa mesma linha....

Anônimo disse...

QUE BELEZA!!! COM O DINHEIRO QUE ESSA TRALHA RECEBEM TODOS OS MESES DAVA PARA APLICAR EM TODA A JUSTIÇA DO ESTADO, PRINCIPALMENTE DE PRIMEIRO GRAU QUE ESTÃO EM CRISE JÁ HÁ MUITO TEMPO. COMO JÁ DIZIA AQUELE DITADO "DURALEX SEDILEX" DURA É A LEI MAS É A LEI!! EU ACHO QUE O DES. ROTOLI NÃO VAI DEIXAR DE CUMPRIU NESSSE TÃO CURTO TEMPO DE MANDATO, OU TÔ ERRADO?? ESPERO QUE NÃO. VAMOS DAR OS NOMES AOS BOIS DAQUELES QUE ASSUMIRAM INDEVIDAMENTE DEPOIS DE 1988.

Anônimo disse...

Será que aquele que assumiu através de um concurso público, aonde houve a devida publicidade do concurso, a participação da OAB, do Ministério Públi e de membros da sociedade civil, concurso esse ocorrido há mais de 20 anos vai perder o seu cargo? Será que não existe a decadência do processo administrativo , como o STF vem reconhecendo por várias vezes? Será que vai ser tão fácil assim, colocar mais de 4000 pessoas na rua? No papel tudo isso é muito bonito. O que eu quero ver mesmo é isso acontecendo.

Anônimo disse...

Maria, eu estou deleirando de alegria...kkkkkkkkk, a corja tomou..uuuuuhahah... quem mandou mexer como que tava quieto??

agora dançaram de maré de si....demorou mas deu pra voces,....corja podre, cabou o pedagio e cartorios nas mãos de trambiqueiros....salafrarios...laranjas e verdureiros.....vão voltar pra donde vieram!!

e, agora só tá faltando voce pegar a outra corja de irregulares em concursos de outras áreas .....sempre pensam que consiguiram esconder as tramóias, mas como sempre digo:

"o capeta faz a panela masssssss sempre esquece de fazer a tampa!" não é?

a propósito, respondendo o anonimo que perguntou sobre os regulares que prestaram concurso antes da constituição de 88, esses têm direito adquirido, pois, estavam dentro da lei!

aqueles dos concursos - ganhos das maos dos juizes- esses vão pros quintos dos infernos!!

e, tam mais uma turma que vai dançar,...aqueles de concursos prestados por outra pessoa,......no lugar do analfabeto!esses também vão dançar....nao vai demorar

Anônimo disse...

ALGUÉM SABE O NUMERO CORRETO DO PCA QUE TRATA DA PRIVATIZAÇÃO DOS CARTÓRIOS AQUI NO PARANÁ? O NUMERO ESTÁ ERRADO, OU SEJA ESTE 20091000002363 NÃO BATE POIS SÓ TEM 14 DÍGITOS E O CORRETO SÃO 15. ESCLAREÇA BONITINHA. BOA NOITE E VAMOS DORMIR!!!

Maria Bonita disse...

Ao Leitor(a) de16 Setembro, 2010 00:04

O Nº doPCA só precisa de mais um 0 (zero)
Tá aqui ó, copie e cole lá no Site do CNJ: 200910000023630...
Veja lá....foi de lavar a alma....mas a luta continua.......

Anônimo disse...

OBRIGADÃO PELO NUMERO CORRETO!!
VAMOS VER AS COMARCAS QUE ESTÃO NESSA SITUAÇÃO E DAR RISADAS!!

Anônimo disse...

Sei que posso lhes charmar de amigos, pois várias vezes postei aqui, demonstrando minha indignação frente as tramoias orquestradas pela turma do Palácio. Sou uma dessas pessoas (que alguns estão debochando), titular de serventia judicial,que será atingida pela decisão do CNJ, mais estou aqui para tentar mostrar um outro lado. Tomara que obtenha êxito... Depois de muitas e muitas vezes, ver meu direito se exaurindo, nas dezenas de concursos prestados e sempre ver "aquele" apadrinhado entrar e eu sempre tendo que me conformar, afinal não tinha um sobrenome influente, finalmente lá por 2001, obtive aprovação (em segundo lugar, pois o primeiro permutou com o papai influente) numa comarquinha pequena, dessas que ninguém queria. Deixei a família, emprego, tranquei faculdade e me mudei para a dita Comarca de cabeça erguida e com muitos sonhos. Enfim era a recompensa por tanta luta. Assim, abandonei um emprego de anos numa Serventia Extrajudicial e passei a desempenhar minha função com muito zelo.
Continua...

Anônimo disse...

Continua...
...Logo, comecei a sonhar com remoção, afinal pretendia retornar ás proximidades da família, mais logo também lembrei do meu sobrenome, aquele sem influência, e vieram novamente as decepções. Eu nunca tinha meu nome escolhido. Continuei desempenhando minhas tarefas com zelo, suportando o ônus da gratuidade da justiça, trabalhando até tarde da noite para conseguir manter o serviço em dia e por muitas vezes acabava o mês no vermelho. Em 2003, começou a se falar em estatização e até então, como havíamos entrado por concurso publico e já estáveis, tal estatização não nos atingiria. Anos passados, descobrimos este blog, vibrava-se com a moralização no Extrajudicial, e diante de tamanhas maracutaias, agora públicas, o CNJ começou a olhar para o nosso Paraná e as decisões inéditas no extra, começaram a respingar no judicial. Pois bem, o que eu quero expor, é a boa fé de muitos Oficiais de Serventias Judiciais, que fizeram seus concursos, estudaram e lutaram com o que tinham contra as mazelas que o próprio TJ criou . Falo de gente com “G” maiúsculo que torce pelo jurisdicionado.
Continua..

Anônimo disse...

...Meu cartório não rende mais do que 5 mil por mês e mesmo assim, pago uma funcionária e ajudo toda a minha família. Nesse momento temo pelo meu futuro, pois há um grande jogo de interesse por trás dessa estatização. Não temos culpa que o Poder Judiciário do Paraná abriu concurso público. O erro é deles, e não nosso. Os grandes cartórios que foram culpados, pois havia sim, o tal pedágio e a estatização era absolutamente inviável, pois como iriam arrecadar? Contudo a decisão do CNJ é injusta para os pequenos. Muitas vezes sonhamos com a estatização, pois ela nos traria o direito de optar pelo regime estatizado, o que nos garantiria um salário digno, férias, décimo terceiro, funcionário, etc. Qdo o Tribunal, cumprindo as determinações do CNJ, fez a lei 16.023, que criou os novos cargos no judiciário de 1 grau, extinguido os antigos a MEDIDA QUE VAGASSEM, NÃO CONTEMPLOU O DIREITO DE OPÇÃO PARA O REGIME ESTATIZADO. Agora pergunto, porque? Porque os grandes não tem interesse em ganhar 3, 4 , 5 ou 7 mil por mês. Mais nós queremos. No julgamento do CNJ de terça feira, isso não ficou claro. Eu e muitos outros, queremos sim a estatização. Não quereremos de forma alguma ficar desempregados. Tenho família para sustentar e não tenho mais idade para começar de novo. Fica o meu desabafo e o meu pedido de respeito com dezenas de serventuários íntegros que ainda compõe esse Podre Poder Judiciário.

Anônimo disse...

Também somos contra as injustiças. Apenas não podemos nos esquecer que tem muitos concursados em Comarca do interior que concordam com a estatização. Logicamente que não é interessanete para os grandes, pois não iriam se submeter a ganhar salário do tribunal.Para eles não existe diferença entre estatização e demissão, mas pra muitos como é o caso da autora do comentário anterior e para mim, seria uma boa. Pois apesar de toda a lambança que vem ocorrendo no Paraná, participei de vários concursos (apesar de serem apenas de comarca do interior) e havia neles seriedade e permaneço até hoje na serventia pela qual assumi, depois de ser investido legalmente através de concurso público. Não se pode generalizar, muitas vezes somos tratados de forma discriminatória, mas não se esqueçam repetindo, muitos entraram de forma honesta.Temos esperança que dias melhores virão. Precisamos apenas manter a calma e tomar as decisões corretas que tudo vai dar certo. Não podemos ser penalizados por ato equivocado do tribunal, como afirmei em minha defesa, se tem irregularidade, esta não foi nossa, pois seguimos rigorasamente os editais de concurso publicado pelo Tribunal.
Se os grande não querem estatização, liberem seus espaços, pois a "fila anda" e com certeza muitos terão interesse em realizar os concursos, mesmo de forma estatizada.

Anônimo disse...

Regina: eu não entendo o porque de haver dois pesos e duas medidas. Porque querem estatizar os cartórios judiciais se não fazem nada com os outros?
Não seria o mesmo caso. Desculpe minha ignorância, mas a princípio, pela questão da igualdade, todos deveriam ser privados, ou públicos. Se puderem me explicar, agradeço.

Anônimo disse...

Se o seu cartório rende apenas 5 mil e isso seria insuficiente, peça para sair e entregue ao Poder Público.