Ministro Ayres Bitto e Min Eliana Calmon bem que poderiam ficar no Comando do STF e CNJ pelos próximos 15 anos ( Vovó disse (lá do Céu, que deveriam ficar prá sempre…eu também acho)O ministro Carlos Ayres Britto pode ficar apenas sete meses na presidência do Supremo Tribunal Federal. Mas este período é suficiente para que conclua o esperado julgamento do mensalão e dê início a uma nova era na corteIzabelle Torres
A imagem de um Judiciário sisudo, onde os integrantes se comportam como se fossem deuses intocáveis, está prestes a ser enterrada. A partir do dia 19 de abril, o comando do Supremo Tribunal Federal passa para as mãos de um ministro popular, sorridente e sensível às mudanças do mundo. Carlos Ayres Britto é o retrato de uma nova fase da Justiça, que tem se aproximado cada vez mais da sociedade. Apaixonado pelos mistérios do ser humano, como ele diz, Britto é poeta desde os tempos de faculdade. Em plena ditadura militar, fazia poesias sociais enquanto dividia seu tempo entre o expediente no Banco do Brasil da cidade sergipana de Propriá, sua terra natal, e a faculdade de Direito de Aracaju. “Eu vivia na estrada. Eu aproveitava as idas e vindas e fazia poemas, não tinha tempo para me engajar nos movimentos”, contou à ISTOÉ. A atração pelas questões sociais o levou a se filiar ao PT na juventude. Ayres Britto não se envolvia diretamente com política, mas gostava de participar das reuniões em que sempre estava em pauta o sonho de construir um Brasil melhor. Em junho de 2003, quando foi indicado para o STF, ele “virou a página partidária” e deu início à trajetória do ministro que pode ajudar a mudar o perfil do Judiciário.
Seus votos repletos de citações e trechos de poesia costumam ser elaborados na semana dos julgamentos. Geralmente, Ayres Britto reúne dois ou três assessores no gabinete para discutir as teses e procurar argumentos. Não é raro a equipe e o ministro vararem a madrugada. “Gosto de ouvir as pessoas”, diz. Na verdade, o ministro quer transformar o diálogo em marca da sua gestão. Planeja convocar reunião para discutir com os colegas uma pauta de consenso, que dê ênfase a processos que tratem de improbidade administrativa. “Minha ideia é fazer uma administração compartilhada”, prevê.
Na garagem do STF, por exemplo, um tapete vermelho leva aos elevadores e evita que os ministros pisem no chão cimentado. No plenário, seguranças barram sem constrangimento homens e mulheres em trajes que considerem inadequados. Não se admite a falta de gravata ou calça preta que lembre jeans. Ele não liga para isso. Não raro, quebra o protocolo e vai cumprimentar visitantes.“Se alguém se dispuser a debater isso, estarei aberto ao diálogo”, promete o futuro presidente. O perfil simples do único nordestino a compor o plenário do Supremo é interpretado no mundo jurídico como um sinal de que a sociedade será ouvida. O sergipano de Propriá, que vem de uma família de dez filhos e cujo pai era advogado com ideias modernas para seu tempo, pode até não mudar totalmente a Justiça brasileira. Mas sua chegada ao mais alto posto do STF certamente deve aproximar o Judiciário do pulsar das ruas.
|
O homem que pode mudar a justiça brasileira! (A Grande esperança!)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
OH, MEU DEUS...QUE VENHA ESSE HOMEM,....COM UMA OUTRA VISÃO DO QUE É O PODER.....QUE É O QUE SE DÁ AO JUIZ PARA LHE SEJAM GARANTIDAS O RESPEITO AS SUAS DECISÕES, OU SEJA, SEM ESSE PODER, QUEM OBEDECERIA UMA DECISÃO JUDICIAL!
É ISSO TÃO SOMENTE ISSO, NADA MAIS!! ESSE PODER NÃO É PARA DAR PODER, AOS PRETENSOS PODEROSOS QUE, ACHAM QUE PODER TUDO POR CONTA DO "PODER"
SE ELE DEIXAR, E EU FOR PARA BRASILIA, VOU PEDIR PRA ELE POR EM PAUTA O M.S DOS IRREGULARES JUDICIAIS AQUI NO PARANÁ AFINAL , ESTAVA NA PAUTA DE AGOSTO DE 2011, E NÃO FOI ATÉ AGORA PRO PLENARIO, QUERO SABER PORQUE?
Os Mandados de Segurança dos DESIGNADOS DOS EXTRAJUDICIAIS, estão parados na PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA, desde DEZEMBRO DE 2010,com distribuição para o Dr. Roberto Gurgel-procurador chefe.
Postar um comentário