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Ministra Eliana Calmon é sabatinada no Roda Viva

  Corregedora nacional de Justiça participou do programa na segunda-feira (14), na TV Cultura


A corregedora nacional de Justiça, ministra ElianaCalmon, ocupou o centro do Roda Viva na segunda-feira, 14.

Eliana CalmonDurante a entrevista, conduzida pelo apresentador Mario Sergio Conti, a jurista falou, entre outros temas, sobre a corrupção no Judiciário e a crise instalada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para a Presidente Dilma, a ministra Eliana Calmon é uma das suas. Fala o que pensa e defende seu posicionamento. Segundo ela mesma diz, “sou temida”. A ministra defende a classe de magistrados e por isso mesmo não acha certo que todos sejam taxados como corruptos pelo erro de outros. Para ela, o que está errado é a cultura do judiciário, da política. "O que está errado é a cultura dos nossos políticos"

Eliana Calmon diz que não julga processos relacionados com seus padrinhos políticos, dentre eles Antônio Carlos Magalhães. A ministra ainda confessa que os problemas do Judiciário são muitos e que está muito atrasado. "Eu não posso resolver todos os problemas do Judiciário..., mas eu me posiciono".

A bancada de entrevistadores foi formada por Frederico Vasconcelos (repórter especial do jornal Folha de S. Paulo e editor do blog do Fred, na Folha.com e no UOL), Felipe Recondo (repórter do jornal O Estado de S. Paulo, especializado na cobertura do Judiciário), Germano Oliveira (chefe de redação da sucursal do jornal O Globo em São Paulo), Mário Simas Filho (diretor de redação da revista Istoé), Marina Amaral (jornalista e diretora da Pública - Agência de Jornalismo Investigativo) e Sérgio Renault (advogado, ex-secretário da reforma do Judiciário). O programa também contou com a participação do cartunista Paulo Caruso.

O Roda Viva é exibido em multiplataformas, podendo ser assistido no Portal cmais+, no Facebook e em iPod, iPhones e iPads.



Thais Dos Santos Silva · Trabalha na empresa Advogado

PARABENS PELA CORAGEM MINISTRA SOU ADVOGADA E VITIMA DE JUIZES BANDIDOS NO PR.

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Amethyst Ngo · Universidade Federal do Ceará

http://amethystngo.blogspot.com/2011/10/nota-de-apoio-ao-conselho-nacional-de.html?spref=bl
NOTA DE APOIO AO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) NA PESSOA DA DAMA DE FERRO DA JUSTIÇA BRASILEIRA, A MINISTRA CORREGEDORA, ELIANA CALMON. A AMEAÇA DE REDUÇÃO DOS PODERES DO CNJ É MAIS UMA AFRONTA À JOVEM DEMOCRACIA BRASILEIRA – ANTES DE TUDO, É UM REVIDE DOS CORRUPTORES - À CORAJOSA ATUAÇÃO DA DAMA DA JUSTIÇA. A RESTRIÇÃO AO CNJ LIVRA 35 ACUSADOS.

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Marcos Antônio · Estagiário na empresa TRE-PE

Eu estou com a Ministra!

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Amethyst Ngo · Universidade Federal do Ceará

OBS: INSTRUÇÃO PARA ACESSAR: CLICAR NO LINK/CONEXÃO ABAIXO E EM SEGUIDA APARECERÁ UMA MENSAGEM, EM SEGUIDA CLICAR EM AMETHYST
FONTE/CONEXÃO: http://amethystngo.blogspot.com/2011/11/confiram-antes-do-debate-do-roda-viva.html?zx=9850e1401c881c44

Entrevista da Ministra Eliana Calmon sobre a corrupção no Judiciário (Revista Veja)

“A ministra Eliana Calmon é conhecida no mundo jurídico por chamar as coisas pelo que são. Há onze anos no STJ, Eliana já se envolveu em brigas ferozes com colegas – a mais recente delas com então presidente César Asfor Rocha. Recém-empossada no cargo de corregedora do Conselho Nacional de Justiça, a ministra passa a deter, pelos próximos dois anos, a missão de fiscalizar o desempenho de juízes de todo país.

A tarefa será árdua. Criado oficialmente em 2004, o CNJ nasceu sob críticas dos juízes, que rejeitavam ideia de ser submetidos a um órgão de controle externo. Nos últimos dois anos, o conselho abriu mais de 100 processos para investigar a magistratura e afastou 34.

Em entrevista a Veja, Eliana Calmon mostra o porquê de sua fama. Ela diz que o Judiciário está contaminado pela politicagem miúda o que faz com que juízes produzam decisões sob medida para atender aos interesses dos políticos, que, por sua são os patrocinadores das indicações dos ministros.

Por que nos últimos anos pipocaram tantas denúncias de corrupção no Judiciário?

Durante anos, ninguém tomou conta dos juízes, pouco se fiscalizou, corrupção começa embaixo. Não é incomum um desembargador corrupto usar o juiz de primeira instância como escudo para suas ações. Ele telefona para o juiz e lhe pede uma liminar, um habeas corpus ou uma sentença. Os juizes que se sujeitam a isso são candidatos naturais a futuras promoções. Os que se negam a fazer esse tipo de coisa, os corretos, ficam onde estão.

A senhora quer dizer que a ascensão funcional na magistratura depende dessa troca de favores?

O ideal é que as promoções acontecessem por mérito. Hoje é a política que define o preenchimento de vagas nos tribunais superiores, por exemplo. Os piores magistrados terminam sendo os mais louvados. O ignorante, o despreparado, não cria problema com ninguém porque sabe que num embate ele levará a pior. Esse chegará ao topo do Judiciário.

Esse problema atinge também os tribunais superiores, onde as nomeações são feitas pelo presidente da República?

Estamos falando de outra questão muito séria. É como o braço político se infiltra no Poder Judiciário. Recentemente, para atender a um pedido político, o STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal.

A tese que a senhora critica foi usada pelo ministro César Asfor Rocha para trancar a Operação Castelo de Areia, que investigou pagamentos da empreiteira Camargo Corrêa a vários políticos.

É uma tese equivocada, que serve muito bem a interesses políticos. O STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal. De fato, uma simples carta apócrifa não deve ser considerada. Mas, se a Polícia Federal recebe a denúncia, investiga e vê que é verdadeira, e a investigação chega ao tribunal com todas as provas, você vai desconsiderar? Tem cabimento isso? Não tem. A denúncia anônima só vale quando o denunciado é um traficante? Há uma mistura e uma intimidade indecente com o poder.

Existe essa relação de subserviência da Justiça ao mundo da política?

Para ascender na carreira, o juiz precisa dos políticos. Nos tribunais superiores, o critério é única e exclusivamente político.

Mas a senhora, como todos os demais ministros, chegou ao STJ por meio desse mecanismo.

Certa vez me perguntaram se eu tinha padrinhos políticos. Eu disse: ´Claro, se não tivesse, não estaria aqui´. Eu sou fruto de um sistema. Para entrar num tribunal como o STJ, seu nome tem de primeiro passar pelo crivo dos ministros, depois do presidente da República e ainda do Senado. O ministro escolhido sai devendo a todo mundo.

No caso da senhora, alguém já tentou cobrar a fatura depois?

Nunca. Eles têm medo desse meu jeito. Eu não sou a única rebelde nesse sistema, mas sou uma rebelde que fala. Colegas que, quando chegam para montar o gabinete, não têm o direito de escolher um assessor sequer, porque já está tudo preenchido por indicacão política.

Há um assunto tabu na Justiça que é a atuação de advogados que também são filhos ou parentes de ministros. Como a senhora observa essa prática?

Infelizmente, é uma realidade, que inclusive já denunciei no STJ. Mas a gente sabe que continua e não tem regra para coibir. É um problema muitio sério. Eles vendem a imagem dos ministros. Dizem que têm trânsito na corte e exibem isso a seus clientes.

E como resolver esse problema?

Não há lei que resolva isso. É falta de caráter. Esses filhos de ministros tinham de ter estofo moral para saber disso. Normalmente, eles nem sequer fazem uma sustentação oral no tribunal. De modo geral, eles não botam procuração nos autos, não escrevem. Na hora do julgamento, aparecem para entregar memoriais que eles nem sequer escreveram. Quase sempre é só lobby.

Como corregedora, o que a senhora pretende fazer?

Nós, magistrados, temos tendência a ficar prepotentes e vaidosos. Isso faz com que o juiz se ache um super-homem decidindo a vida alheia. Nossa roupa tem renda, botão, cinturão, fivela, uma mangona, uma camisa por dentro com gola de ponta virada. Não pode. Essas togas, essas vestes talares, essa prática de entrar em fila indiana, tudo isso faz com que a gente fique cada vez mais inflado. Precisamos ter cuidado para ter práticas de humildade dentro do Judiciário. É preciso acabar com essa doença que é a ´juizite´.”

Fonte: Revista Veja

  • Sonia Amorim · USP

    Todo apoio à ministra-corregedora Eliana Calmon, mulher combativa e destemida. Pela moralização e democratização do Judiciário. Primavera Judiciária Já!!! Sonia Amorim/Blog Abra a Boca, Cidadão! www.abraabocacidadao.blogspot.com

  • Eliana Calmon: Orgulho da Magistratura Brasileira



    Dando continuidade à Marcha Virtual Contra a Corrupção no Judiciário, o Abra a Boca, Cidadão!, que desde setembro último vem publicando posts em defesa do Conselho Nacional de Justiça e em apoio à ministra-guerreira Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, reproduz abaixo entrevista dada ontem pela ministra ao programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, onde a destemida corregedora fala novamente da Corrupção no Judiciário e dos "bandidos por trás das togas".

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    • Wilson Gomes de Almeida

      RODA VIVA. Verdadeira decrepitude e pobreza. Entrevistam a presidente da Corregedoria Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, com o espírito de delegado de polícia interrogando bandido: queremos o nome dos bois... VEXAME!!! Imprensinha de merda essa nossa!!! Santo deus!!!

      Responder · Curtir · Seguir publicação · há 16 horas

      • Juarez Nunes

        e o concurso para preencher os cartórios vagos? por quê não saiu e não se fala mais. Os juízes teriam prejuízo financeiro? Escuto comentários que os titulares não concursados "racham" os lucros com quem lhes nomeou. O que tem de verdade nisso? Juarez/ RS

       
           

      4 comentários:

      Anônimo disse...

      O que houve com o vavá? está tão quieto e sumido ... será que foi punido?

      o que foi que aconteceu? o cartório ele perdeu?

      Sua ficha não é mais limpa, que tanto se orgulhava. Será que vai rolar dinheiro para ela ser apagada?

      E seus pares - seus amigos bateram em retirada? com o bolso cheio de dolar, para saquear em outra estrada.

      Anônimo disse...

      ei, tia sabe algo lá do tjpr, com a dama de ferro no pé deles?

      Anônimo disse...

      Sou baiano e posso dizer: o TJPR é bem melhor que o TJBA, da terra da Ministra Eliana Calmon. Sem contar que aqui na Bahia sempre tivemos oligarquias muito mais poderosas e com infiltrações não apenas no Poder Judiciário, mas no Estado inteiro. Assim, para nós, baianos, cuta a acreditar que a Min. Eliana Calmon renegue seu próprio Estado, faça "vista grossa" a seus aliados políticos e àqueles que a levaram a ser Ministra (ex-Senador ACM e asseclas).
      Perguntamos, nós, os nordestinos:Porque não fazer "faxina" no TJBA?
      Porque não fazer "faxina" no STJ (muitos Ministros estão com mais de 20000 processos em gabinete, atrasados e ninguém fala nada - e não cobra)?
      É bem esquisita a situação ...
      Eliana esconde-se numa "máscara" e por outras bandas, faz tremendos furdunços em quintais alheios ... Mas, na sua casa, não quer nem saber de vespeiro ...

      Anônimo disse...

      O Vavá continua vindo pra PGrossa buscar $$$ nos dois cartórios, uma vez por semana. Tudo continua como dantes.