![[justiça+cega.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUrp2oQe3yLzXERxN9APLpuQpuBHrwVFqDbfJTFuEkC9miEFmZmp1LoyoGm7_XgMQFaojLs7S2feQcaTdQNFsjZp3fRi976yPzvL9464iogxmtOBTCGU3MNLibPV97Tgbu4b85lI_2CdQ/s1600/justi%C3%A7a+cega.jpg)
'QUANDO TEMOS FORÇA DE VONTADE E NOS POSICIONAMOS EM FAVOR DE UM OBJETIVO ÉTICO E JUSTO, SUPERAMOS NOSSOS MEDOS, APRENDEMOS MAIS A CADA DIA QUE SE PASSA, PODEMOS COLABORAR,NOS SENTIRMOS ÚTEIS E AUXILIAR A CONQUISTAR A EFETIVAÇÃO DE NOSSOS IDEAIS'-
Relato abaixo fatos concretos, que aconteceram comigo:
Titia, ou melhor, no meu caso em especial talvez deva denominá-la como dileta sobrinha Regina(afinal não quero transformar aqui uma jovem senhora culta e ainda muito bem apessoada em uma pessoa mais que centenária, como hoje seriam minhas tias consanguineas se vivas fossem) - Se não fosse seu empenho e dedicação em criar, manter e monitorar incansavelmente este blog, ele hoje não seria seu, nosso e nem de ninguém. Temos a agradecer a oportunidade de demonstrarmos aqui nossas opiniões, pois isto só é possivel pela sua iniciativa e coragem de se expor. Os maiores méritos são e serão seus. Nós, postamos, mas como anônimos. Você não. Já erradicou completamente seu medo dando a cara para bater. Eu ainda caminho para isto,mas já progredi bastante. A primeira vez que abri seu blog, fiquei até com medo de lê-lo, imaginando que poderia estar sendo espionado (que bobagem)por uma destas quadrilhas que se apossam de nossos dados pessoais para estelionatos e compras pelo computador, ou talvez que fosse uma armadilha para apanhar servidores descontentes ativos ou aposentados e depois penalizá-los de alguma forma. Fechei rapidamente, suando frio! A curiosidade foi maior. Passados alguns dias, abri novamente, lentamente, como se estivesse fazendo algo muito sigiloso e perigoso. Adrenalina pura se emanava de meu corpo. Comecei a ler os posts do dia e de datas anteriores. Logo sai do blog e até desliguei o computador. Passou-se mais tempo. Fui ver como funcionavam os tais comentários(sou da época ainda da caneta tinteira e da máquina de escrever, informática não é meu forte) e não cliquei no local certo. Como quem não quer nada, perguntei aos mais jovens como fazer, usando desculpas de que se tratava de um blog que falava de cidades historicas, etc., por isto eu só queria as orientações, não podia acessá-lo para que abrissem os comentários para mim, pois não me vinha a memória de modo algum o nome de tal blog (fato que não gerou desconfianças, afinal os mais jovens não sei porque motivo sempre acham os mais velhos meio esquecidos mesmo). Ouvidas as explicações, liguei o computador, entrei no blog, e cliquei nos comentários. Mais nervosismo. Que desespero, como fechá-los? Arrisquei desprogramar o computador(nem sei se isto pode ocorrer), mas tirei rápido na tomada, com tudo ligado. Passaram-se mais uns dias e retornou a dita curiosidade. Nesta época eu já tinha me orientado de como fechar os tais comentários. Abri o blog, li, entrei nos comentários e fui lendo. Continue a ir lendo as matérias dos dias passados e acessando os comentários postados. Ufa, consegui! Me senti como um adolescente que vai sozinho ao primeiro baile e consegue dançar com a moça mais disputada do salão. Depois, tive a coragem, nem sei como, de postar um comentário. Que dificuldade! Postava e perdia tudo! Os comentários não entravam. Encontrei no elevador com o filho de uma vizinha, um garotão quietão , destes que se vestem meio estranhos ou talvez usem os modismos de hoje,não sei, mas achei-o confiável (para não dizer completamente tonto), e perguntei se ele não poderia ir até meu apartamento ver um problema no meu computador. O meninão é desligado mesmo, vê-se que leitura e estudo não são o seu forte. Acessou o blog, me ensinou como postar e nem se deu ao trabalho de ler nada. Deve ter achado que era blog de velho. Puxei o ar bem forte! Suspirei! Senti meu coração acelerar! E escrevi e enviei um pequeno comentário. Não saiu na hora. Será que eu tinha errado de novo? Bem mais tarde é que eu li no topo da página do que eu ainda chamava de site e não blog que os comentários são publicados só posteriormente. No dia seguinte entrei no blog, que para mim ainda era site, e com surpresa vi escrita a minha modesta manifestação. Tinha conseguido. Uma etapa foi vencida. Hoje vejo que se eu não tivesse persistência e curiosidade, não teria me arriscado a fazer algo que me dava medo, e que eu nem sabia fazer antes. Hoje acesso e opino quando tenho vontade neste blog. Sei que ele é de todos nós que queremos ver a justiça triunfar na melhor acepção da palavra. É um ótimo meio de comunicação, através do qual pessoas diversas de todas as localidades podem participar, acessar, solicitar esclarecimentos, esclarecer, dar sua opinião pessoal, etc. E graças a estas pessoas que o acessam, cada vez mais ele é divulgado. Eu mesmo, agora falo abertamente que acesso e participo deste blog, e o divulgo para todos os meus conhecidos, sendo que, na grande maioria das vezes, já me ofereço para mostrar detalhadamente como ele funciona, quais teclas apertar para acessar e postar, e assim por diante. Me é agradabilíssimo ver tantas pessoas conscientes e querendo mudanças éticas nos poderes unidas aqui num único objetivo. Afinal, o que não é comentado ou divulgado permanece desconhecido, encoberto, impune, mas daquilo que se fala , escreve e se pode provar, vem a divulgação rápida , seguida de inúmeros pedidos de providências.Atualmente entro rapidamente na internet, navego nela, passo e recebo e-mails, e estou até pensando em fazer para mim um daqueles quadradinhos, para conversar escrevendo ou escrevendo conversar (sei lá) com meus amigos. Claro que depois que eu fizer o tal quadradinho para mim (que pode até ter foto), msn ou algo assim,(aquele que tem o perfil da pessoa e dos seus amigos) vou ter que ensinar a maioria dos meus contemporâneos a fazê-lo também, mas isto será igualmente prazeiroso. Afinal, sem empenho, nada podemos. Hoje meu medo foi substituido pela satisfação de estar aqui escrevendo, digo, postando.
19 Abril, 2010 18:25
PS: Adorei essa parte - jovem senhora culta e ainda muito bem apessoada – ….
6 comentários:
TIA VOCÊ NUNCA ESTEVE SOZINHA EM SUA LUTA! EXISTEM PESSOAS QUE VOCÊ NEM IMAGINA E QUE ESTÃO DO SEU LADO, TORCENDO POR VOCÊ E PELA VITÓRIA QUE SERÁ PARA TODOS. E BEM JUNTINHO DE VOCÊ ESTÁ SEMPRE TAMBÉM SEU ANJINHO DA GUARDA.
Documentos comprovam que o Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais, de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas atua em Campo Largo desde 1887. Mas acredita-se que a data de início dos trabalhos seja anterior à oficial. Em 1890 o ofício foi assumido interinamente por João Leandro, que permaneceu como titular até 1930 quando sua família, a Leandro, deixou Campo Largo e fixou residência em Irati. Nesta época, devido à revolução e outros fatores políticos, João Leandro deixou seu cartório para a família Portugal Guimarães
Seu filho Oscar Leandro foi cartorário na cidade, porém, em 1960, fora administrar o 1º Tabelionato de Notas e Protestos de Maringá, que pertencia ao seu irmão, Esmeraldo Leandro.
Passados nove anos, em 1969, filho de Oscar e neto de João, Pedro Paulo passa a trabalhar com o cunhado José Carlos Fratti no Tabelionato de Notas e Registro Civil de Tupãssi. Em 1983 fez concurso em Toledo a assumiu o Cartório de Notas e Registro Civil do distrito de Novo Sarandi, onde permaneceu por mais de 10 anos.
Em 1994, os intitulados por Pedro Leandro como padrinhos - José Carlos Fratti e Hélio Baiardi - durante uma reunião da Assejepar em Maringá, propuseram ao então titular do ofício de Campo Largo, Nelson Portugal Guimarães, uma permuta entre os ofícios de Novo Sarandi e Campo Largo. "Graças a magnitude de Fratti e as bênçãos de Deus tudo deu certo. Nem nós sabíamos que o cartório de Campos Largo teria sido do meu avô João Leandro. Ainda uso livros enormes, por ele mesmo manuscritos com canetas de madeira tipo pena, usando tinteiro e mata borrão para fazer averbações e extrair certidões, conservando-os intactos"
Pedro Leandro lembra que quando assumiu o ofício de Campo Largo, ainda em 1994, a cidade, como as outras brasileiras, sofria com a hiper-inflação e a situação portanto não era muito promissora. "Mas a partir de 95 a cidade começou a se desenvolver juntamente com o cartório, que acompanhou a modernidade, oferecendo qualidade nos serviços, não deixando a desejar em comparação aos outros ofícios, inclusive os da capital. Sempre procuramos melhorar o entrosamento com os cartórios paranaenses e de utros estados, porém não deixando de sofrer o revés da gratuidade, que nos obrigou a diminuir o quadro de funcionários." Como conseqüência, a filha de Pedro Leandro abdicou seus treinamentos como atleta de triathon para atuar no cartório da família como Escrevente Substituta.
Por ser da área de Registro Civil, Pedro Paulo afirma que a criação do Funarpen e a implantação do Selo de Autenticidade, "além de dar maior segurança aos documentos expedidos, viabilizará um retorno mesmo sem ressarcir as perdas acumuladas durante este longo período crítico. Podemos assim investir em várias melhorias no ofício, desde o aprimoramento ao atendimento à população, como também na constante atualização da informatização".
José Carlos Fratti está entre os cartorários que está sob investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por apresentar irregularidades na remoção. O CNJ questiona a permuta de cartórios entre ele e a filha, Maria Paula Fratti, feita em 1994. Na permuta, ele passou o quarto Ofício de Notas de Maringá para a filha e ficou com o segundo Ofício de Cascavel. A investigação, no entanto, não impediu que o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) aprovasse, na reunião do dia 10 de novembro, nova remoção de Fratti, desta vez de Cascavel para o sexto Tabelionato de Protestos de Curitiba. Pouco antes, o mesmo Fratti conseguiu a permuta para o cartório de protestos de São José dos Pinhais, mas recusou, porque estava de olho mesmo no cartório de Curitiba. Tudo nas barbas do CNJ, que andou por aqui inspecionando a Justiça paranaense.
Acompanhem o procedimento de investigação no Conselho Nacional de Justiça
Estimada Maria:
Você nunca esteve sozinha. Deus esteve e sempre estará contigo!
Nossa, que comentário mais emocionante!! Maria, como esse anônimo, no inicio eu tb tinha medo de postar, mais como ele, aos pouquinhos comecei.. Algumas vezes tive meus comentários em primeira página, sinal de que foram lidos por muitos e talvez tenham sido úteis.. Assim, caminhamos juntos pra uma justiça justa, sem apadrinhamentos, sem favorecimentos.É uma luta árdua, caminha em marcha lenta, mais um dia chega lá... Muita coisa já mudou,e se não mudou na prática, mudou o emocinal de muitos "ilegais", secretários, desembargadores, diretores, etc... isso já é uma grande coisa, pois achavam-se inatingíveis, agora estão sofrendo como qualquer outro cidadão, o medo de perder a teta, ops, emprego. Que Deus nos proteja nessa missão quase impossível, que vc e seus anônimos mostraram para o povo paranaense de que há sim, mesmo que mínima, ESPERANÇA de ver nosso estado passado a limpo.. Obrigado por nos fazer crer e ter coragem de provocar mudanças.. ISONOMIA, eis a meta...
maria voce nunca esteve só, pelo menos DEUS, no começo esteve perto de voce e, agora um batalhão de companheiros estão compactuando com a tua luta, a nossa luta para alertar as autoridades, ichiiiiautoridades quem? os donos do poder judiciario? os nossos ladrõ,...ops,.....os nossos legisladores, ai da assembleia?
meu deus, estamos sem autoridades!!!!
onde já se viu isso um Paraná sem autoridades competentes e probas! então não mais a quem apelar?
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