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Já tinha quem era contra os favorecimentos do TJPR, mas que a coisa continuou, e se bobearmos continuará…..Vává e Walde, aguardem!! O resto da Corja também? Querem um conselho? Sumam do Brasil ou se matem…..(não vai ter Cristo que inocentem vocês, e nem GZUIS Sarrão).

 

Ah, quase esqueço, esse sr, aí debaixo é o tal Xavierzinho, filho do exPresidente Francisco de Paula Xavier Filho, tio do tal Juiz Gil que permutou o cartório com a esposa filha do Desembargador, irmão de Zeuza e Ioninha, Zeuza aposentada pelo TJPR junto com outros parentes…..

Quanto à errata, fui numa posse dele, não foi prá Presidente do TJPR (sem muita certeza) foi alguma outra coisa qualquer……

TUDO O QUE ESTÁ EM VERMELHO E NEGRITO, FUI EU!

Xavierzinho

Por Francisco de Paula Xavier Neto

http://www.amb.com.br/portal/docs/artigos/Texto%20Xavier%20-%20Toga%203.pdf

Falar e escrever sobre meu pai – guia, exemplo e melhor amigo – muito me emociona. Resumir sua trajetória de vida, sem deixar escapar tópicos importantes, é tarefa impossível. Procurarei, assim, pinçar aspectos – dentre muitos outros – que poderão dar uma idéia do estudante, servidor, promotor de justiça, juiz, professor, esposo, pai, avô, amigo e cidadão, vale dizer, do homem Francisco de Paula Xavier Filho, até hoje lembrado pelos que o conheceram e a suas realizações.

Bacharel em Direito pela turma de 1932, foi nomeado, no ano seguinte, juiz municipal de Reserva, passando a São João do Triunfo, substituindo em São Mateus do Sul, instalando o Termo de Rebouças e por ele respondendo. Nessa fase seu meio de locomoção era, principalmente, o cavalo. Habilitou-se, por diversas vezes, para nomeação ao cargo de juiz de direito, apresentando seus múltiplos títulos, todavia, reiteradamente, restou preterido pelos já então vigentes “critérios subjetivos”, que levavam à escolha dos amigos, parentes, protegidos, etc., em detrimento dos “estranhos”, ainda que mais preparados. Desiludido, inscreveu-se no concurso para ingresso na magistratura catarinense, sendo aprovado e nomeado.

Passando, dias após, pelo Tribunal de Justiça do Paraná, ao fito de buscar alguns documentos necessários à posse, encontrou o saudoso desembargador Lacerda Pinto, também lapiano, ao qual narrou estar de mudança para o vizinho Estado. Fez-lhe, então, o citado desembargador, um pleito e desafiou-o: “Agora está aberto aqui o primeiro concurso de provas e títulos e você tem que se inscrever e passar, para demonstrar seu mérito e a injustiça sofrida nos simulacros de concursos anteriores.” E continuou: “Deve isso a você, à sua família e a mim, que nunca concordei com os métodos anteriores deste Tribunal! Ao depois, faça sua escolha.”

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De Clevelândia foi removido a Prudentópolis, promovido a Jacarezinho e retornou a seu amado “Porto” (União da Vitória), por permuta, ao saber que o juiz titular de União da Vitória, que lá perdera um filho, deixaria a magistratura, caso não conseguisse outra Comarca para judicar.

O Porto acabou sendo, por um decênio, a marca da judicatura, do magistério e da ação social do juiz Dr. Xavier, como era conhecido. Lá foi um dos fundadores do Colégio Estadual Túlio de França (pai do depois desembargador Ossian França), onde lecionou por cinco anos, sem qualquer retribuição financeira.

Foi no Porto, por igual, que se dedicou ao amparo de menores carentes, criando e encaminhando pessoalmente, com D. Yonne, dez deles, verdadeiros filhos, que os tratavam de pai e mãe, sendo autênticos irmãos de Ione Maria da Conceição Xavier da Costa, Zeusa de Paula Xavier Fernandes Guerra, Francisco de Paula Xavier Neto e Francisco Xavier.

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Meu querido pai foi agraciado com a cidadania honorária de Prudentópolis, Iporã, Colombo, Nova Fátima, Engenheiro Beltrão, Guaraniaçu, Cianorte, Cruzeiro do Oeste, Cascavel, Apucarana, União da Vitória, Londrina, Maringá e Curitiba. ( e o filho Desembargador e filha Zeuza e neto Gil que tinha cartório, depois passou prá Juiz e Presenteou o cartório para a esposa,filha de Des. em Guarapuava, e o resto dos parentes que trabalharam e se aposentaram o no TJPR,............

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“Segui minha trilha como Juiz e homem, com dedicação, retidão, coragem e sem servilismo.

Os maiores defeitos do Magistrado são, pela ordem: a corrupção, o medo, a bajulação a superiores e a morosidade no julgar. Desses males não padeci; ao contrário, sempre os combati, daí resultando, talvez, a razão de jamais haver sido removido ou promovido por mérito. Ao contrário, a antiguidade sempre foi minha honrosa companheira e impulsora em toda a carreira. Observando os bons princípios creio ter bem cumprido o meu dever e é hora de buscar o meu nadir. Faço-o com a certeza de que o tempo curvou-me a coluna, mas eu próprio não a dobrei ante os outros e jamais baixei os olhos perante qualquer pessoa, convicto de que, caso o fizesse, teria que baixá-los perante mim e isto seria meu fim.”

Este foi meu pai, o melhor homem e juiz que conheci, meu guia (?)e de muitos que abraçaram a magistratura impulsionados por seu exemplo e incentivo.

Francisco de Paula Xavier Neto

Nasceu em 1946 em União da Vitória. Bacharelou-se em 1968, pela Faculdade de Direito da UFPR, obtendo o primeiro lugar, além de ser distinguido com a Medalha de Ouro pelas melhores notas durante o curso. Acadêmico, exerceu função no TRE em 1963 e, em 1967, foi chefe de gabinete da presidência do TJPR.

Em 1969 iniciou sua carreira de magistrado, classificando-se em primeiro lugar no concurso para o ingresso e judicou nas comarcas de Alto Paraná, Pato Branco, Maringá e, em Curitiba, a partir de 1977. Em 1984 assumiu o cargo de juiz de alçada e, em 1993, o de desembargador. Eleito presidente da Associação dos Magistrados do Paraná em 1988 e reeleito na gestão seguinte. Ocupou a vice-presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros em 1990/91, sendo escolhido para presidir a instituição nacional no período de 1992/93.

No magistério lecionou Direito Judiciário Penal na Faculdade de Direito da Fundação Universidade Estadual de Maringá, no Curso de Especialização da Faculdade de Direito de Curitiba. É docente da Escola da Magistratura do Paraná e do curso de Pós-Graduação da Escola Superior da Magistratura do Rio Grande do Sul.

Proferiu palestras e conferências sobre temas jurídicos no Brasil e no Exterior. Autor das obras Valor da Causa e Notas Sobre a Justiça na Alemanha. Cidadão Honorário de Maringá, recebeu a Comenda do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Maranhão, a Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal Superior do Trabalho, o Prêmio Cidade de Curitiba e as honrarias de Grande Benemérito da Associação dos Magistrados do Paraná e Benemérito da Associação dos Magistrados Brasileiros.

2 comentários:

Anônimo disse...

Juiz pode Permutar e se aposentar como os cartorários fazem (faziam)?


Instituição - Conselho da Magistratura - Regulamentos


REGULAMENTO DOS CONCURSOS PARA PROVIMENTO POR INGRESSO, REMOÇÃO, PROMOÇÃO E PERMUTA DOS CARGOS DE SERVENTUÁRIOS E FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA


Vistos, relatados e discutidos estes autos de Proposição sob nº 2005.27283-2/0, da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba - Foro Central, ACORDAM os integrantes do Conselho da Magistratura, por unanimidade de votos, em aprovar o Regulamento de Concurso de Ingresso, Remoção, Promoção e Permuta do Foro Judicial, com a seguinte redação:

TÍTULO I

DO INGRESSO, REMOÇÃO E PROMOÇÃO

CAPÍTULO ÚNICO

DISPOSIÇÕES GERAIS


TÍTULO IV
DA PERMUTA

Art. 67 - A permuta dar-se-á por requerimento dos interessados e no interesse da Administração Judiciária, por decisão do Presidente do Tribunal de Justiça.
§ 1º Somente poderá haver permuta entre cargos e ofícios da mesma natureza e entrância, se observado o disposto nos artigos 55 e 61 deste Regulamento.
§ 2º Para requerer a permuta, os funcionários ou serventuários deverão ter dois (2) anos de efetivo exercício das funções no ofício ou comarca.
Art. 68 - O Presidente do Tribunal de Justiça submeterá os requerimentos de permuta à apreciação do Conselho da Magistratura.
Art. 69 - Os requerimentos de permuta devem ser feitos em conjunto pelos interessados e com concordância expressa dos Juizes de Direito a que estiverem vinculados.

PRC disse...

Para a colega, a longa lista do Paraná (em especial, a longa lista de Curitiba ...):

http://www.cnj.jus.br/images/imprensa/vagas_final.pdf