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Será que vou tomar uma lição? Se bem que prefiro chá!



PS: Gostei muito dessa parte: “exemplar, respeitado, íntegro, profundo conhecedor do Direito - mas homem despido de vaidade e incapaz de proteger ou perseguir a quem quer que seja.”
(Digitei em MD)


Tampouco se buscou verificar a biografia da nova juíza ou a história de seu pai na Magistratura paranaense, em cada uma das Comarcas onde judicou - e posteriormente nos Tribunais de Alçada e Justiça. Juiz exemplar, respeitado, íntegro, profundo conhecedor do Direito - mas homem despido de vaidade e incapaz de proteger ou perseguir a quem quer que seja. Julgador vocacionado, que sempre pautou sua vida funcional e privada por rigorosos princípios de retidão e operosidade. E tais exemplos foram legados aos filhos - dentre os quais duas Juízas.
Leia mais em:
http://www.tj.pr.gov.br/noticia/noticia_mostra.asp?idnoticia=2374



Acima da lei

Segundo uma velha anedota de advogados, existem três tipos de Judiciário. Há o Judiciário bom. Existe, ainda, o ruim. E há também o Judiciário do Paraná. Como exemplo do primeiro caso, pegue-se a decisão de ontem (19) do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por unanimidade, considerou constitucional uma resolução que trata da proibição do nepotismo no Judiciário. O caso chegou ao Supremo através de uma ação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que questionava a competência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para definir como inconstitucional a contratação de parentes por membros do Judiciário. Na prática, portanto, o STF recomenda o fim do nepotismo. "O nepotismo é um desrespeito aos atos republicanos e à ordem constitucional", afirmou o relator, o ministro Celso de Mello. Perfeito. Pena que, no Paraná, a prática do nepotismo pelo Judiciário ainda seja corriqueiro. E, pior de tudo, os membros do poder togado ainda se considerem cidadãos acima da lei que impera sobre o resto dos mortais. Veja o caso da jornalista Ruth Bolognese. Em 2004, em nota na coluna que assinava no jornal "Folha de Londrina", ela informou que, em concurso realizado pelo Tribunal de Justiça, a juíza Letícia Pacheco Lustosa - filha do atual corregedor-geral de Justiça, Leonardo Pacheco Lustosa - teria passado à frente de uma fila de 180 outros juízes para ser transferida do Interior para Curitiba. Detalhe: sua nota foi baseada em informações do próprio TJ. Sentindo-se ofendida, a juiza entrou com uma ação de reparação contra o jornal e a jornalista. O periódico, de propriedade do ex-banqueiro José Eduardo de Andrade Vieira, fez um acordo para o pagamento de R$ 50 mil à magistrada. Para a jornalista, caberiam outros R$ 50 mil. Os advogados do jornal, rábulas de magano, só esqueceram de avisar Ruth Bolognese do acordo. A coisa piora: revelando um espírito de corpo inaceitável par uma entidade ligada ao Poder judiciário, a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) comemorou o desfecho do imbróglio afirmando que a decisão "serve como lição. A imprensa livre é um dos pilares da democracia. A sociedade deseja apenas maior cautela, a fim de que essas acusações levianas não se repitam". O tempora o mores. A mesma Justiça que mostra-se incapaz de defender os direitos da patuléia, é rápida demais em atender aos seus próprio interesses. Mesmo que surgidos das questões mais mesquinhas. Para contrapor a informação publicada por Ruth Bolognese, por exemplo, a juiza Letícia Pacheco Lustosa poderia ter se valido do saudável e democrático direito de resposta. Mas não. Como afirma a associação de seus pares, era necessário dar "uma lição" à jornalista. E a lição é: não se meta com o Judiciário. O jornalista metido que ousar quebrar o pacto pode até não parar atrás das grades. Mas vai sentir na carne - e no bolso - o que é juntar R$ 50 mil quando o salário médio da categoria não ultrapassa os R$ 2 mil mensais. Que democracia é essa?
Notícias de 21/08/2008
Fonte: www.revistacapital.com.br/.../08/2008


A Juíza Letícia Lustosa é filha do atual Corregedor-Geral de Justiça, desembargador Leonardo Pacheco Lustosa. Ruth Bolognese baseou-se em informações de que Letícia Lustosa e outra juíza pularam uma fila de 180 outros juízes para serem transferidas do Interior para Curitiba. Situação registrada no Tribunal de Justiça para quem quiser acessar.
Leia mais em:
http://www.fabiocampana.com.br/?p=9002

PS: MD = Modo Deboche - não quer dizer nem de longe SARCASMO!

4 comentários:

Anônimo disse...

´Daí ve-se de longe que existe uma depêndencia da juíza com relação ao seu Desmbargador, pois, teria ela que vir para Curitiba justo quando este tornou-se Corregedor? E, éla a juíza não possui capacidade para vir falar por si? É preciso que todo um Tribunal venha em sua defesa, é para isso que é usado o NOSSO dinheiro, o dinheiro do povo, para interesses particulares? Isto tem que ser levado ao CNJ!!!!
É por isso que tem quem diga que assim como tem percentual de vagas para os afro-descendentes, para os deficientes no geral, físico ou visuais, etc, deveriamos providenciar um pedido ao CNJ para que houvesse também limitação de vagas para os privilegiados filhos ou parentes de juízes, sobretudo dos Desembargadores, certo, porqeu afinal, estes já estão dentro do NOSSO Tribunal de Justiça desde os seus primeiros anos cursando as faculdades, ou não, ou eu estou errado? Assim torna-se muito dificil oportunizar que, a maioria que desconhece como funciona a jurisdição em todo o seu âmbito, tenham a sua vez!!!!

Anônimo disse...

COPIEI:
(....)"A imprensa livre é um dos pilares da democracia. A sociedade deseja apenas maior cautela, a fim de que essas acusações levianas não se repitam".
AÍ É QUE RESIDE O GRANDE PROBLEMA, HOJE JÁ SE ENTENDE QUE A IMPRENSA É O QUARTO PODER...BASTA VER O QUE HOUVE COM O FATO DAS ALGEMAS.....
E, voc acha que os poderosudos irão permitir que alguém possua mais poder que eles?!Ou igual?

Anônimo disse...

Ei,menina, parabens, olhe quantos acessos!, muito bem Bonitinha...

Anônimo disse...

JA PASSOU DOS 31000, PARABENS, TALVES ELES NÃO QUEIRAM DAR A MÃO À PALMATÓRIA, MAS QUE ELES VÊM AH...ISSO VÊM.....