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Piscina compartilhada nenhum juiz do “Paraná” merece.

Gostaria de saber o que os Juízes fazem com o salário, afinal eles não ganham bolsa aluguel, bolsa livro, bolsa gasolina, bolsa paletó, bolsa alimentação, bolsa curso, bolsa lupanar(ou essa despesa eles ‘conseguem pagar’?), bolsa barbeiro???

Com tanto ‘ajutório’ nem Jesus Cristo consegue fazer um milagre pra arrumar coisas para os juízes gastarem com seus salários…….

PS: Vovó pergunta (lá do Céu, claro) qual a diferença entre Pedófilo e Pedofílico?

Eu poderia escrever agora que acho estranho ela perguntar isso, mas não acho porque sei o motivo da pergunta……e todos sabemos, (entre outros ‘segredos’),né???

Mas esse é assunto para outro post.

Para quando? Eu posso responder isso:

Este Blog está se tornando uma ONG, e será a primeiro denúncia, a denúncia de “inauguração”.

Da coluna Caixa Zero, publicada nesta quarta-feira, na Gazeta do Povo:

Os juízes do Paraná receberão ao menos R$ 3,2 mil a mais por mês em suas contas bancárias. São 15% adicionados a uma remuneração que já começa em R$ 21 mil. Segundo eles, não se trata de salário: a verba servirá meramente como auxílio-moradia para a categoria. Ao longo da carreira, um magistrado é transferido muitas vezes e precisa arranjar casa nas cidades onde chega. Curiosamente, o Judiciário decidiu que o sujeito não terá de demonstrar que gastou aquele dinheiro com moradia (o que faz crer que possa simplesmente ser embolsado como salário).

A pergunta básica nesse caso talvez seja: quanto custa morar no interior do Paraná? A coluna fez a pergunta em imobiliárias de várias cidades que são sede de comarca e que, portanto, recebem juízes e promotores ao longo de sua carreira. Muitos corretores mal sabiam o que dizer quando se perguntava o que seria possível alugar na cidade por um valor mensal de R$ 3,2 mil.

Na pequena Mallet, no Centro-Sul do estado, a corretora disse que sequer consegue conceber um imóvel que possa ser alugado por mais de R$ 600. Na maior parte das vezes as casas boas (de três quartos, com terreno) têm aluguel de R$ 450 ou R$ 500. Nesse caso, o juiz (ou promotor) embolsaria mensalmente pelo menos R$ 2,6 mil, ou mais de 80% do “auxílio-moradia”.

Em Arapoti, nos Campos Gerais, o corretor informou que por R$ 1,2 mil (pouco mais de um terço da verba mensal), é possível alugar uma casa com “três quartos, três banheiros, sala com dois ambientes, copa, cozinha, lavanderia, quintal amplo, garagem e churrasqueira e condomínio fechado”. A casa mais cara do município, segundo ele, custaria R$ 2 mil por mês e, além de todas as características acima, viria mobiliada. Sobrariam, mesmo nessa hipótese, R$ 1,2 mil por mês.

Mesmo em cidades um pouco maiores (para juízes e promotores que já têm mais tempo de carreira), não há como encontrar imóveis de R$ 3,2 mil mensais. Em Apucarana, por exemplo, um imóvel de quatro quartos (sendo uma suíte), três salas, cozinha com armários planejados e garagem tem aluguel de R$ 2 mil. Em Pato Branco, a coluna encontrou uma casa de três quartos (1 suíte), três salas, edícula com churrasqueira e banheiro. O aluguel mal consome metade da verba: fica em R$ 1.750 por mês.

Para juízes mais perto do topo da carreira, a preocupação seria com o preço das casas em cidades de grande porte, como Maringá. Mesmo lá, no entanto, suas excelências terão dificuldade em gastar o total da verba caso queiram alugar uma casa de luxo. Por R$ 2,3 mil é possível locar um sobrado grande, de quatro quartos, com área de lazer. Questionada sobre o que seria possível fazer com R$ 3,2 mil, a corretora para e responde: acima de R$ 3.000 seria uma casa com piscina.

No último passo da carreira, em Curitiba, o juiz ou promotor finalmente conseguiria gastar toda a verba com aluguel (caso ainda não tivesse conseguido comprar uma casa própria com salários mensais acima de R$ 20 mil durante toda a carreira). Na imobiliária Greenville, especializada em casas e apartamentos de luxo, a corretora informa que os R$ 3,2 mil seriam suficientes para um sobrado grande em condomínio fechado em um bairro como o Boa Vista.

A coluna perguntou se o imóvel poderia ter piscina. A resposta foi um pouco frustrante. Sim, mas compartilhada com os outros moradores do condomínio. Por sorte a essa altura os juízes e promotores, em fim de carreira, já ganham mais, e os 15% do auxílio-moradia passam dos R$ 4 mil. Porque piscina compartilhada, convenhamos, ninguém merece.

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/

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