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Bacellar pede CNJ mais “cauteloso”


PS: Vovó disse (lá do Céu) que se o CNJ fosse mais cauteloso, o Ex (prá mim já é ex) Des. Clayton Camargo ainda estaria como presidente e fazendo do chiqueirão TJPR um grande mercadão de compra e venda de sentenças…..ou não???

Roberto Portugal Bacellar, desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, faz campanha em Goiás para a presidência da Associação dos Magistrados do Brasil

DIÁRIO DA MANHÃ

HELTON LENINE

Embora reconheça o trabalho que o Conselho Nacional de Justiça realiza no planejamento estratégico que beneficia os tribunais de Justiça, o desembargador do TJ do Paraná e candidato à presidência da Associação dos Magistrados do Brasil, Roberto Portugal Bacellar, defendeu, ontem, um CNJ mais “cauteloso”. Ele argumenta que, ao apreciar processos em que há denúncias contra magistrados, o CNJ expõe juízes e desembargadores sem a conclusão de todo o processo, numa “superexposição que não interessa à cidadania e à sociedade.” (Ah, mas nos interessa, sim, e muito!! Afinal, quem não deve não teme, e se for inocente, todos nós saberemos….quem propõe um CNJ mais cauteloso ou fez ou pretende fazer alguma “coisa”…..minha opinião!!!

Para o desembargador, o Conselho Nacional de Justiça não pode fazer a “execração pública” dos magistrados, antes da apuração de todas as denúncias formuladas. “O Conselho não tem o direito de expor as pessoas que estão sendo investigadas. É preciso ter cautela, prudência. Queremos um CNJ operoso, vigilante, mas não uma instituição que cometa injustiças.”

Em visita ao Diário da Manhã, Roberto Portugal Bacellar informou ter visitado o presidente doTribunal de Justiça do Estado, Nei de Paula Telles, a corregedora-geral do TJ, Nelma Branco Perillo e o presidente da Associação dos Magistrados de Goiás, Gilmar Luiz Coelho, para a apresentação de suas propostas para a AMB. Roberto Bacellar tem vínculos com os goianos, já que é professor da Escola da Magistratura do Estado.

Em Goiás, são 300 magistrados com direito às eleições do próximo dia 22. Ele concorre com o juiz João Ricardo, do Rio Grande do Sul. O Brasil tem 17 mil magistrados, incluindo também a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho. De Goiás, integra a sua chapa o juiz Paulo César Alves das Neves como vice-presidente de Esporte.

Após visitar 24 Estados e o Distrito Federal – faltam o Amapá e o Tocantins –, o desembargador Roberto Barcellar apresentou aos goianos as principais bandeiras de sua campanha à presidência da AMB: manter a unidade da entidade, destinada a garantir, fundamentalmente, os direitos e as prerrogativas do magistrados; criar grupo ou comissão AMB jovens lideranças; avançar nas ações de valorização da mulher magistrada.

O desembargador defende, também, a realização de campanha de valorização do magistrado para que possa fortalecer a sua legitimação social em cada uma das comarcas do Brasil, a fim de que se evidencie a necessidade de suas prerrogativas como garantia de independência em prol da população-Justiça para o Brasil.

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