Cabe um PP no CNJ, né? Fazendo já!

PREZADA MARIA BONITA, Precisamos mudar este país erradicando os péssimos hábitos de alguns magistrados e dar às gerações futuras boas idéias e exemplos. Não é nenhuma novidade que o tribunal de justiça é o reino de mentiras e sombras do Estado do Paraná. Não era por menos que o Ministro Gilson Dipp costumava se referir ao TJPR como “o pior do país”. Ninguém que atue na seara jurídica mais se espanta com os diários atos de improbidade e ilegalidades cometidos pela alta cúpula do TJPR. São inúmeros escândalos noticiados por jornais e comentados nos corredores dos fóruns paranaenses e nos saguões do TJPR. Direi apenas que sou advogado militante faz mais de 35 anos e por razões óbvias, para evitar perseguições da toga, não vou me identificar. Também não quero condenar de morte e sem recursos o futuro de meus filhos, ambos bacharéis em direito e que sonham em sua inocência juvenil em prestar concurso à Magistratura Paranaense. Mas vamos diretamente ao assunto. O atual e recém empossado secretário do TJPR, um promotor aposentado que conheço de longa data, Acir Bueno de Camargo, é pai de Kathleen Bueno de Camargo. Procurando na lista do portal da transparência encontrei o nome de sua filha como ocupante de cargo em comissão no gabinete do Desembargador Carvilio da Silveira Filho: Kathleen Bueno de Camargo, 15368, Assessor de Desembargador Gabinete do Desembargador Carvilio da Silveira Filho Decreto Judiciário 306/2011 28/04/2011. Pai e filha comissionados no mesmo Tribunal. Que bela afronta à Resolução 7 do CNJ. O mais impressionante é que o Desembargador Carvilio, oriundo do quinto constitucional, era igualmente promotor de justiça, igual ao seu amigo e secretário Acir. A situação mencionada é de flagrante desconformidade com o objetivo das normas do CNJ e repugnam a todos os cidadãos. Mal desconfiam suas excelências que os advogados militantes muito sabem e tudo comentam. Outros casos existem. Muito se fala que o próprio Presidente do TJPR, Kfoury Neto, tem um filho que está com nomeação cruzada no Poder Legislativo do Estado do Paraná, o que ainda não tive tempo de pesquisar. Assim como esses devem existir muitos outros casos e são situações iguais as relatadas que mancham a imagem do Poder Judiciário e não podem ficar impassíveis de correção. Proponho que antes encaminhe este documento ao CNJ para que o Corregedor Nacional da Justiça valha-se das informações que, devido a serem públicas podem ser confirmadas por qualquer auxiliar ou assessor na página eletrônica do TJPR. Ao verificar que não menciono fatos destituídos de verdade, nada impede que sua atuação se de “ex officio” e estes escândalos não passem impunes. De um advogado “cansado de arbitrariedades e falcatruas”   VERGONHOSO!!!