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Alguém pode me explicar o que são Provas de Titulos? Congressinhos da Associação dos Notários e Registradores é válido? Sendo a ANOREG uma instituição privada que cuida dos interesses dos notários, Registradores e Etc... qual a validade dos títulos e diplomas fornecidos por ela??? Me expliquem essa história de ‘interesse público e privado’. Se a Anoreg é privada, me expliquem o resto..............

 

 

Anônimo disse...

Há muito tempo atrás a prova de títulos era utilizada para desempate em concursos para titulares de cartório, quando 2 ou mais candidatos tiravam a mesma nota na prova escrita e de datilografia, para fins de desempate, visto que sempre era vaga única. E havendo ainda empate ganhava o candidato(a) mais velho. Na época títulos eram diplomas escolares, etc., ou seja, uma forma de, havendo empate, ser empossado o candidato com maior escolaridade. Por exemplo: um Diploma de curso superior prevalecia sobre o de conclusão de curso técnico. (Ainda não havia necessidade do bacharelado em direito). Depois, ao longo dos anos, pelos usos e costumes, foram sendo computados também, não somente títulos validados pelo MEC ou Secretaria de Educação, mas também cursos diversos, de várias áreas, participação em seminários, e depois, a participação em congressos e eventos da area notarial e registral passaram a ser considerados títulos, visto que sub-entendia-se que eram para aperfeiçoamento e aprendizado de assuntos de serviço.

17 Junho, 2010 18:37

3 comentários:

Anônimo disse...

Há muito tempo atrás a prova de títulos era utilizada para desempate em concursos para titulares de cartório, quando 2 ou mais candidatos tiravam a mesma nota na prova escrita e de datilografia, para fins de desempate, visto que sempre era vaga única. E havendo ainda empate ganhava o candidato(a) mais velho. Na época títulos eram diplomas escolares, etc., ou seja, uma forma de, havendo empate, ser empossado o candidato com maior escolaridade. Por exemplo: um Diploma de curso superior prevalecia sobre o de conclusão de curso técnico. (Ainda não havia necessidade do bacharelado em direito). Depois, ao longo dos anos, pelos usos e costumes, foram sendo computados também, não somente títulos validados pelo MEC ou Secretaria de Educação, mas também cursos diversos, de várias áreas, participação em seminários, e depois, a participação em congressos e eventos da area notarial e registral passaram a ser considerados títulos, visto que sub-entendia-se que eram para aperfeiçoamento e aprendizado de assuntos de serviço.

Anônimo disse...

Lindinha - Complementando o post de ontem - 18:37., na época em que a participação em congressos começou a ser computada, realmente eram feitos grupos de estudos sérios, com presença obrigatória, carga horária, tiradas dúvidas, trocadas idéias, etc. E participar de um Congresso realmente era algo de muito destaque na carreira, visto que, o primeiro deles, se não me falha a memória ocorreu ainda promovido pela Assejepar, que na época era a única instituição que representava toda a classe, quer judicial ou quer extra-judicial de qualquer natureza, no ano de 1983, por aí, em Curitiba, quando a frente da Assejepar estavam Viana Pereira de Campo Mourão, Domingos, hoje aposentado, João Lazarotto , na época ainda Oficial Maior de Nilton Bonilauri- Cajurú-Curitiba, Lenira de Castro Ribas, hoje aposentada, Ana Maria Coledan, de Campo Mourão, uma mocinha de Marilena que não recordo o nome, dentre outros que peço desculpas por não estarem aqui citados. Era a turma mais do interior, juntamente com funcionários e não titulares de grandes cartorios da capital, que estava se mobilizando para reerguer uma instituição que na verdade só existia no papel. Eram pioneiros, tentando da melhor forma padronizar os serviços da classe, visto que a troca de informações era muito precaria, pois telefone era uma coisa cara, que muitos cartorios não possuiam, internet, fax, e-mail, etc., nem existiam em cartórios, se é que tinham sido inventados, e o meio de comunicação único eram as cartas e jornais informativos, impressos na própria Assejepar a partir dai.
(segue...)

Anônimo disse...

Foram filiados nesta época muitos cartorários, e o objetivo era a unificação de procedimentos, existencia de Tabela de Custas justa, pois cada cartorio cobrava como queria (não havia fiscalização, Procon, etc.,)., e sim, muita orientação, pois dúvidas existiam devido ao problema de comunicação, e muitas, que eram sanadas da melhor maneira possível e passadas para todos os participantes após debatida a solução. E foi ainda em 1984 mais ou menos que houve o primeiro Congresso de Registro Civil, em Minas Gerais, no outro ano com o rapaz de Gaspar-SC., Elcio na Presidência em Blumenau-SC., depois em Aracaju-SE., organizada por Antonio Henrique Buarque Maciel, de Glória-SE., no ano seguinte Curitiba., e daí o que todos já sabem. Com maiores condições de deslocamento, maior facilidade de divulgação por meios de comunicação, começaram a ser feitos encontros regionais e setorizados, a Assejepar foi desmembrada, a Anoreg, naquela época com Chiquinho de Cruzeiro do Oeste, que muito se empenhou, com Tomazoni, o Irpen, que foi instalado no Paraná por Patricia do Uberaba, que foi nomeada representante do órgão nacional no Estado e conseguiu muitas filiações no interior, mas foi destituída pelos grandes, devido a batalha totalmente contra a gratuidade, depois substituida por Ana Maria Antunes, hoje afastada (não sei a situação desta última, apesar de que dizem que a primeira também está afastada). Haviam os funcionários Nirson e Solange na Assejepar. Viana do interior com João Lazarotto, e outros a eles próximos, depois Alcebiades Alves, já falecido de Ivaiporã , também citar o falecido pai do jovem Presidente do Irpen , cartorário de Francisco Beltrão, que com Patricia, foram os primeiros a representar o Paraná, em Congresso de Registro Civil em outro Estado, ainda Lilia Ivete, hoje aposentada, uma senhora cujo nome não recordo de Iretama, etc., e conseguiam muitos benefícios para a classe apresentando projetos no Tribunal , talvez os primeiros benefícios revindicados através de votação em assembléia, pois alguns deles tinham articulação para conseguir falar no Tribunal e outros, não tinham este dom, mas colocavam as idéias de forma clara no papel. Assim começaram a ser aceitos os tais títulos também de encontros de classe. Bons tempos aqueles! Em que a maioria que participava era quem realmente queria trabalhar, quem precisava de orientação, quem queria aprender mais, tanto que os Titulares dos grandes cartórios, que na época eram ganhos por influência, na época não participavam deste Encontros. Com certeza deve ter o outro lado da historia, os grandes deviam também tersuas reuniões, mas a estas os funcionários de cartório e os do interior distante não eram convidados, talvez até por falta de entrosamento entre , usando o termo falado na época, primos pobres e primos ricos, plagiando um extinto programa de televisão(na maioria das vezes em preto e branco). De conceito de interesse público, privado, etc., nada sei, mas usei de minha memória para tentar resgatar a historia passada para tenmtar ajudar a achar uma explicação para este procedimento da apresentação de títulos, que alias, não me pergunte que não sei rsponder se é legal ou não.